O ex-agente do Departamento de Trânsito (DETRAN), Diógenes dos Santos Samaritano, foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato de sua esposa, Dayse Dyana Sousa e Silva. O julgamento ocorreu no dia 20 de fevereiro de 2024, na 4ª Vara do Tribunal de Júri de Belém, sob a supervisão do juiz Cláudio Hernandes Silva Lima.
O crime ocorreu em 31 de março de 2019, na residência do casal no Bairro Parque dos Carajás, município de Parauapebas. Segundo informações, Dayse teria sido brutalmente agredida por Samaritano antes de ser arremessada do segundo andar da casa, resultando em sua morte.

Inicialmente o indivíduo, tentou alegar que a vítima teria se atirado pela janela, mas as investigações da polícia e a perícia revelaram a verdade por trás desse trágico episódio. O agressor já possuía um histórico de violência, tornando o caso ainda mais alarmante.
Além do crime de feminicídio o acusado enfrentou outra acusação. Em 22 de novembro de 2023, foi sentenciado por apreender ilegalmente Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) e documentos de veículos, liberando-os apenas mediante o pagamento de propina. Essa revelação ocorreu durante as investigações da morte de Dayse, quando a polícia encontrou diversos documentos em nome de várias pessoas na residência do acusado.
O julgamento em Belém foi uma decisão estratégica da defesa de Samaritano, que argumentou que um júri em Parauapebas ou Marabá seria parcial, devido ao ódio gerado entre a população dessas cidades após o conhecimento do caso.
No tribunal, Diógenes dos Santos Samaritano confessou o assassinato de Dayse. O magistrado proferiu uma sentença de 21 anos de prisão, reduzida para 20 anos devido a uma atenuante. Como Samaritano já cumpriu cinco anos de reclusão, ele deverá passar mais 15 anos em regime fechado, marcando o desfecho judicial de um caso que chocou a comunidade de Parauapebas.
Texto: João Vitor – Portal PBS
Foto: Reprodução/RBATV
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