O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 2,9% em 2022 na comparação com o ano anterior, informou a instituição nesta quinta-feira (16).
Como são períodos iguais, o resultado foi calculado sem ajuste sazonal — que é um tipo de “compensação” para comparar épocas diferentes do ano.

Apesar do crescimento em 2022, o ritmo de alta mostrou desaceleração em relação ao ano anterior, quando houve uma expansão maior: de 4,68%.
O resultado oficial do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, será divulgado somente em 2 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- O mercado, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, estima uma alta de 3% para a economia brasileira em 2022.
A queda no ritmo de crescimento da economia brasileira aconteceu em um cenário de alta da taxa básica de juros para conter pressões inflacionárias.
No ano passado, em meio à campanha eleitoral para a Presidência da República, a Selic, fixada pelo Banco Central, subiu de 9,25% para 13,75% ao ano — o maior nível em seis anos.
Preocupado com o impacto do juro alto no crescimento, nos investimentos e no emprego, o patamar da taxa de juros está sendo questionado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: G1
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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