A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) divulgou, neste último sábado (25), uma Nota Técnica sobre a ampliação do acesso aos medicamentos Hidroxicloroquina 400 amg em comprimidos, Cloroquina 150 mg em comprimidos e Azitromicina 500 mg por pessoas acometidas de infecção por covid-19. Após a avaliação de estudos de evidências sobre os medicamentos, realizada durante o período da pandemia, o governo do Estado estabeleceu critérios para a utilização dos fármacos em pacientes com diagnóstico confirmado da doença causada pelo novo coronavírus.
De acordo com a Nota Técnica, a utilização pode ocorrer em três situações:
1- Pacientes com diagnóstico confirmados de covid-19 no início dos sintomas e após o descarte de outras enfermidades, como por exemplo, a H1N1 e outras influenzas;
2- Pacientes com quadro definido (tosse, falta de ar e outros sintomas característicos) que podem evoluir ou não para o quadro que indique internação;
3- Pacientes críticos em cuidados intensivos e que necessitem de ventilação mecânica.
Em todos os contextos, a prescrição cabe ao médico em decisão compartilhada com o paciente (ou familiar) após a explicação de que não existe, até o momento, comprovação de qualquer benefício ao tratamento da covid-19, explicando também os efeitos colaterais possíveis.
O documento deixa claro que os medicamentos devem ser administrados a critério médico, e que a rede privada e a pública dos municípios, não estão isentas da aquisição dos medicamentos. Por fim, a orientação reforça ainda que existem dezenas de estudos em andamento e que as diretrizes podem ser alteradas com novas publicações sobre o tema.
“Com a dinâmica que vem tendo o cenário da pandemia e frente às evidências de inúmeros estudos que existem sobre o enfrentamento da covid-19, torna-se imperativo que o Estado se adeque aos moldes em contexto para apoiar toda ação que promova melhora da saúde pública, por isso surgiu a necessidade de ampliação do acesso as terapias medicamentosas (em evidência) para o tratamento da covid-19, mas amparadas em parâmetros éticos, legais e sanitários, priorizando a segurança dos pacientes”, avalia Edney Mendes Pereira, diretor do Departamento Estadual de Assistência Farmacêutica da Sespa.
Fonte: SESPA
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