Enquanto o governo reforça diariamente a necessidade de obedecer às regras de isolamento e distanciamento social para frear o ciclo do novo Coronavírus no Pará, o quadro da doença ganha contornos mais graves. Na atualização do boletim epidemiológico feita na noite desta terça-feira (7), ao vivo, o governador Helder Barbalho e o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, repassaram informações que preocupam as autoridades.
Hospitais do Pará já mantêm 43 pacientes internados com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Todos estes pacientes passaram por testes, e 13 deles deram positivo para o novo Coronovírus. O restante ainda aguarda os resultados. “São pacientes que requerem muita atenção porque estão com problemas respiratórios, que necessitam de atendimento médico, assistência médica e acompanhamento, seja em média complexidade ou em tratamento intensivo (UTI)”, frisou o governador.

Helder Barbalho lembrou que o Estado já dispõe da combinação de remédios (90 mil comprimidos de Hidroxicloroquina e 75 mil de Azitromicina) para tratamento, mediante prescrição médica e em leito hospitalar, de pacientes graves de Covid-19. “Já iniciamos a distribuição em hospitais públicos e particulares, para que estejamos munidos das condições de salvar vidas. É importante registrar que este medicamento não pode ser consumido em casa, a partir de autoprescrição”, reiterou o chefe do Executivo estadual.
Outra informação preocupante é que o isolamento no Pará atinge apenas 40% da população. O dado foi divulgado pela tecnologia de Inteligência Artificial e monitoramento da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Um cenário que levou o governador a fazer um apelo direto. “É fundamental que possamos ter a contribuição da sua colaboração neste sentido. Temos outras regiões do Brasil com mais números de casos, e mesmo assim com 60% em isolamento. Não vamos esperar chegar a uma situação dramática para que as pessoas passem a ter consciência”, frisou Helder Barbalho, que também alertou para o aumento, em ritmo acelerado, do contágio viral no Pará.
Fonte: Sespa
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