Se deslocar nesta terça-feira (03) em Belém, Ananindeua e Marituba não foi uma tarefa fácil para quem depende do transporte coletivo urbano. Desde a madrugada, os trabalhadores rodoviários iniciaram uma greve por tempo indeterminado.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransbel), a greve afeta 750 mil passageiros na Grande Belém. Severino Oliveira é uma dessas pessoas. Ele estava esperando mais de duas horas para pegar um ônibus para ir para Ver-O-Peso, cartão postal de Belém.

A paralisação envolve rodoviários que trabalham em 19 linhas de ônibus. Os trabalhadores dizem que 100% das linhas foram paralisadas. A idosa Marlúcia Almeida, de 71 anos, teve que fazer boa parte do percurso a pé, em Marituba.
Na tarde desta terça-feira, o Ministério Público do Trabalho (MPT) ingressou com uma ação junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), com pedido para garantir a manutenção das atividades de transporte coletivo, com pelo menos 40% da frota.
Na ação, o MPT solicita ainda que as empresas sejam impedidas de contratar trabalhadores, salvo se o Sindicato dos Rodoviários não cumprir o percentual mínimo.
Em caso de descumprimento, a multa estipulada é no valor de R$ 10 mil por dia. “A medida busca assegurar à população o direito de ir e vir, tendo em vista que o transporte público é um serviço essencial”.
Fonte: G1
Foto: Comus
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